Com certeza você já se questionou sobre o quanto as crianças de hoje em dia estão mais espertas do que há alguns anos, certo? Bebês engatinham e caminham antes do período esperado e já esboçam as primeiras palavras com meses de vida. Antes dos dois anos, as crianças mexem em smartphones ou tablets para assistir vídeos e acessar a jogos. De acordo com especialistas, o Quociente de Inteligência (QI) das crianças aumentou de 70 para 100 nos últimos 80 anos devido à facilidade em obter informações de qualquer tipo na internet, bem como à alimentação mais saudável e melhor escolarização.
O psicólogo parceiro da Cauzzo Assistencial, Vinícius Geissler, acredita que a carga informativa, disponível às crianças a partir do uso de celulares e outros dispositivos tecnológicos, aumenta o rendimento cerebral da criança. “Aos cinco anos, na década de oitenta, uma criança deveria esperar até o dia seguinte para acompanhar o seu desenho preferido. Na década de noventa essa mesma criança dependeria das condições econômicas da famílias e, talvez, teria acesso ao mesmo desenho em horários alternativos na TV paga. Hoje em dia, uma criança de cinco anos sabe não apenas que o seu desenho preferido está no Youtube, como pode acessá-lo a hora que bem entender. Acredito que a internet oportunizará crianças com mais atitudes do que as criadas com a televisão como ferramenta multimídia principal”, afirma.
Alerta, zona de perigo!
Embora o fácil acesso a variados tipos de conteúdo na rede contribua para o desenvolvimento dos campos cognitivos da criança, o psicólogo parceiro da Cauzzo alerta sobre perigos, como o acesso a conteúdos com forte apelo sexual e violência, exposição demasiada à luz – o que pode ocasionar insônia devido a captura da atenção, contato com estranhos e com desafios virtuais. “Se os adultos acreditam que as crianças passam muito tempo em frente a tablets e celulares é preciso recordar a máxima de que a criança apenas reproduz o que é feito à sua frente. Logo, a melhor educação é o exemplo”, alerta Vinícius Geissler.
Como reconhecer uma falha no desenvolvimento da criança
A falta de habilidade social, o excesso de agressividade e a pouca motivação para a prática de exercícios estão entre os comportamentos que indicam falha no desenvolvimento infantil. O psicólogo reforça que os pais ou outros responsáveis devem atentar a essas atitudes e também proporcionar um ambiente de paz para que a criança cresça sem sofrer com níveis alarmantes de estresse – o que também pode travar o desenvolvimento.
O parceiro da Cauzzo afirma que o Quociente Emocional (QE) merece atenção redobrada. “As emoções do sujeito e a sua forma de elaborá-las e processá-las indicam a qualidade de sua inteligência emocional. No mundo de hoje, uma criança sem inteligência emocional não se desenvolverá por completo e constrangerá o crescimento do seu QI”, ressalta.

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